quinta-feira, dezembro 30, 2010

Retrospectiva 2010

Esse ano começou com as chuvas deixando muitas pessoas desabrigadas, e estamos na época das chuvas novamente, espero que 2011 não comece como esse começou. Logo chegou a copa, e todos os outros assuntos foram esquecidos, o entusiasmo, o patriotismo desporto tomava conta da população. Acabando a copa, a corrida eleitoral se iniciou, então a população conheceu os novos candidatos: uma grande parte se subcelebridades, puxadores de votos. Já para a presidência a campanha deveria ter o seguinte lema: Quem detona mais o seu oponente, porque era só isso que sabiam fazer, mostrar boas propostas era a dedicação das menores partes das campanhas. Dilma ganhou, ou melhor, Luís Inácio Lula da Silva continuará.
O ENEM teve erros, foi cancelado, depois passou a valer, as pessoas que fizeram a prova amarela tiveram que fazê-la novamente. O morro do alemão no Rio de Janeiro foi invadido, esperaram muito pra fazer isso.
Um morro, o morro do Bumba, desabou por sua ocupação inadequada em Niterói, antigamente a região era um lixão.
Já fora do Brasil, Haiti precisou de ajuda. Aeroportos na Europa foram paralisados por conta de um vulcão erupto na Islândia. Darth Vader, personagem do filme Star Wars, rouba banco. Estados Unidos se encontra em crise.
 Então torçamos pra que dê tudo muito mais certo em 2011, e que todos tenham um Feliz Ano Novo!

domingo, dezembro 19, 2010

Artigo de Luiz Fernando Veríssimo sobre o BBB*

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A décima (está indo longe) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB 10 é a pura e suprema banalização do sexo.
Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB 10 é a realidade em busca do IBOPE.
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 10. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os “animais” do “zoológico”: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a “não sou piranha mas não sou santa”, o modelo Mr. Maringá, a lésbica convicta, a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM que gosta
de apanhar (essa é para acabar!!!).
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de
perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis?
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?
(Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores )
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.

Está aí muita coisa que penso sobrea esse inútil programa, sim, sou fascinada por Luís Fernando Veríssimo, acho ele um ótimo humorista, um perfeito cronista.
http://pensador.uol.com.br/autor/Luis_Fernando_Verissimo/

sexta-feira, dezembro 17, 2010

O de cima sobe, e o de baixo desce

O Brasil é um país cujo não tem capacidade nem de aumentar para 600 reais o salário mínimo, foi o que ouvi muito durante a eleição. E o que eles fazem? Simples, aumentam mais de 10 mil só o salário dos deputados, pessoas pagas para não fazer nada, que já têm auxílio para muitas coisas. Se eles realmente fizessem alguma coisa, ou se pelo menos a menor parte da população não vivesse na faixa da pobreza, como vive, eu não ligaria pra esse aumento.
Mas a questão é: enquanto milhares de pessoas não tem o que comer, casa própria, educação básica e saúde, uma pequena parte da sociedade vive com uma quantia muito além do necessário.
Umm abaixo assinado foi feito na internet, espero que resolva alguma coisa: http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2010N4596
Beijos.

sexta-feira, dezembro 10, 2010

Natal

Natal: época utilizada pelo comércio para acabar com estoques antes de acabar o ano, comumente conhecido por merchandising. A data, como todos conhecemos, é um ato religioso, em que se predominava o amor, a compaixão. E o que virou o que está hoje. Excesso de presente e a falta do amor. Uma linda decoração e a falta da compaixão.
O ato de presentar as pessoas virou um clichê, pra você ir comprar algo é simplismente um inferno. As propagandas viram se totalmente para os presentes de natal, quando na verdade o mais importante não é o que você recebe materialmente, é o que você recebe emocionalmente.
O presente é sim considerado uma forma de dizer que você se lembrou daquela pessoa e que você tem sentimentos por ela.
O dinheiro pode comprar muitas coisas, mas não os sentimentos. Talvez por isso, hoje, exista tante gente depressiva, frequentando consultórios de psicologia. Pela falta de afeto!
Beijinhos e um Feliz Natal á todos!